sábado, 25 de outubro de 2008

Not simpler



Everything should be made as simple as possible, but not simpler.
(Albert Einstein)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

As horas



Olho na mente o relógio das horas

E o tempo, voraz, sobre o futuro voa,

Consumindo tudo, derrubando o resto,

Qual Átila dos feitos que esperam vez.



O desespero é um grito mudo

No ouvido da vida, um tédio,

Um sopro na pena que cai

Dentre os dedos lânguidos do dia.



A marcha dos segundos vai

Em fila sobre as matas da razão;

São os pés das horas que o relógio marca,

Não há tempo para olhar atento.



Os feitos, os ditos e os contos,

Desses que se fala em vão, à mesa,

Também as botas sobre eles marcham,

Reduzindo a cinzas sonhos acordados.



Mas, que tristeza atroz!

Pode-se viver melhor as horas,

Mesmo que os dias vão, vão e vão,

Sem parar o tempo, sem reparar a tempo,

A aresta das coisas que ficaram lá.


sábado, 20 de setembro de 2008

É meu Aniversário 20/09



Feliz aniversário

Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a você nesse dia tão grandioso

sábado, 13 de setembro de 2008

Nasce uma flor quando você é cordial

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Espelho


Quem mais sabe de mim
É o espelho do meu camarim
Ele tem o estranho poder de me ver
De me conhecer, de me refletir, de me envolver
De me tomar como sua
Quando estou perdida
De me deixar sempre nua
Mesmo quando vestida
De me tomar de assalto
Mesmo que eu resista
De me empurrar para o palco
Me mandar ser artista
Tem o estranho poder de verter
Água tão cristalina
Onde sempre me molho
Onde sempre me molho
Tem o estranho poder de me ver
Quase sempre menina
Com os meus próprios olhos
Com os meus próprios olhos...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Sorri



Sorri

Quando a dor te torturar

E a saudade atormentar

Os teus dias tristonhos, vazios


Sorri

Quanto tudo terminar

Quando nada mais restar

Do teu sonho encantador


Sorri

Quando o sol perder a luz

E sentires uma cruz

Nos teus ombros cansados, doloridos


Sorri

Vai mentindo a tua dor

E ao notar que tu sorris

Todo mundo irá supor



Que és feliz ...


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

Não Existe Solidão (Danielle Lins)


Não Existe Solidão

Não existe solidão...
Sempre há um pássaro cantando,
Ou uma fruta na fruteira,
Ou um porta-lápis repleto de cores,
Ou uma árvore no quintal de casa,
No quintal do mundo...
Sempre há um quintal.

Não existe solidão...
Sempre há cargas de caneta viajando,
Via emoções, para as linhas do papel...
Sempre há nervuras na madeira...
E as nervuras na madeira abrigam mundos!
Sempre há mundos por trás das coisas.

Não existe solidão...
Sempre há vozes por trás do silêncio...
A voz do circular compassado dos ponteiros do relógio,
A voz do vento soprando no rosto,
A voz das lembranças...
Sempre há lembranças.

Não existe solidão...
Sempre há janelas para olhar,
Ou portas para abrir,
Ou porta-jóias sobre cômodas,
Ou gavetas cheias de mistérios...
Sempre há mistérios.

Não existe solidão.
É preciso olhar ao redor,
Perceber a PRESENÇA das coisas...
Tudo é vivo e tudo fala!
A solidão é uma ilusão,
Não existe...
Não existe solidão.
Não.

Rio/Outubro/1994

Danielle Lins

domingo, 27 de julho de 2008

Mudanças


Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos...

Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Prá ser mulher...

Hoje eu vou mudar
Por na balança a coragem
Me entregar no que acredito
Prá ser o que sou sem medo
Dançar e cantar por hábito
E não ter cantos escuros
Prá guardar os meus segredos
Parar de dizer:
"Não tenho tempo prá vida"
Que grita dentro de mim
Me libertar!...

"-Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
Não usar somente o coração
Parar de contar os fracassos
Soltar os laços
E prender as amarras da razão
Voar livre
Com todos os meus defeitos
Prá que eu possa libertar
Os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões
Hoje eu preciso e vou mudar
Dividir no tempo
E somar no vento
Todas as coisas
Que um dia sonhei conquistar
Porque sou mulher
Como qualquer uma
Com dúvidas e soluções
Com erros e acertos
Amores e desamores
Suave como a gaivota
E ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo
Irreverente e revolucionária
Feliz e infeliz
Realista e sonhadora
Submissa por condição
Mas independente por opinião
Porque sou mulher
Com todas as incoerências
Que fazem de nós
O forte sexo fraco"

Eu preciso mudar!
Eu preciso!
Eu preciso mudar!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Devolução


Lembrete na agenda



todo sonho
se tece
com cautela.


(Ademir Bacca)

Aquele que eu alimentar



Um velho índio descreveu certa vez os seus conflitos internos.

“Dentro de mim existem dois cães, um é cruel e mau, o outro é bom e dócil. Os dois estão sempre a lutar um contra o outro.”

Quando lhe perguntaram qual iria vencer essa luta, o velho índio parou…meditou e respondeu:

“Aquele que eu alimentar”.



Todas as acções e atitudes que cometemos ao longo da nossa vida são da nossa exclusiva autoria... temos que saber decidir com discernimento todas as nossas opções!!! O que fizermos hoje certamente refletir-se-á no futuro!!!



Liberdade


«Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda»


Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência


Em filosofia, "liberdade" designa, de uma maneira negativa,
a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é,
ela qualifica a independência do ser humano.
De maneira positiva, liberdade é a autonomia
e a espontaneidade de um sujeito racional.
Isto é, ela qualifica e constitui a condição
dos comportamentos humanos voluntários.

quinta-feira, 17 de julho de 2008